O Instituto Nacional do Câncer (Inca) afirma que o câncer colorretal é o 3º tipo mais comum em homens e o 2º em mulheres. O diagnóstico precoce desse câncer é importante, porque permite que o paciente seja tratado de forma simples e rápida. Neste texto, você vai conhecer mais sobre a patologia, os sintomas e as causas relacionadas a ela, além de entender mais sobre a necessidade de a condição ser detectada o mais brevemente possível.
O que é o câncer colorretal?
É um câncer que abrange a presença de tumores que afetam a região do intestino grosso, onde estão localizados o cólon e o reto. O cólon tem o papel de absorção da água para a formação do bolo fecal. O reto desempenha a função de armazenar as fezes, para que sejam expelidas pelo ânus. Na maioria dos casos, os tumores se desenvolvem a partir de lesões benignas que surgem na parede interna do intestino. Quando o tumor cresce, as células malignas penetram na parede do cólon, afetando as camadas muscular e a serosa. Se a doença não for tratada e evoluir, essas células alcançam a corrente sanguínea, promovendo metástases em fígado, pulmões, ossos, cérebro ou peritônio.Quais são os sintomas?
Os sintomas do câncer colorretal são facilmente confundidos com os de outras doenças. Um sinal mais característico da doença é a presença contínua de sangue nas fezes de pacientes com mais de 50 anos de idade. Outros sintomas frequentes são anemias sem causa aparente, diarreia ou constipação, gases, cólicas, sangramento anal, sensação de que o intestino não esvaziou após a evacuação, fadiga, dificuldade em evacuar, dor na região anal e fezes pastosas e escuras.Quais são os fatores de risco para o câncer colorretal?
Os fatores que aumentam as chances de uma pessoa adquirir esse tipo de câncer estão, principalmente, relacionados à má alimentação. São eles:- alimentação rica em carnes vermelhas, embutidos e gorduras;
- sedentarismo;
- obesidade;
- tabagismo;
- consumo abusivo de álcool;
- idade acima de 50 anos;
- histórico de pólipos, câncer ou doença inflamatória intestinal;
- exposição contínua à radiação ionizante;
- histórico de polipose adenomatosa na família.